Diabetes Mellitus é uma doença metabólica caracterizada por elevada concentração de glicose sanguínea, sendo uma epidemia mundial em crescimento. As complicações oculares do diabetes incluem alterações na córnea, catarata, glaucoma, neuropatia, edema macular, retinopatia diabética, entre outras. Das complicações acima citadas, a mais comum é a retinopatia diabética, que é uma doença progressiva e uma das mais importantes causas de cegueira da atualidade. Existem alguns fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da retinopatia diabética, tais como hiperglicemia, tempo de duração do diabetes, gravidez, entre outros.
O controle glicêmico rigoroso pode retardar o aparecimento da retinopatia diabética, mas nem sempre o evita definitivamente. O tratamento da retinopatia diabética pode ser feito, desde acompanhando clinicamente com consultas oftalmológicas periódicas e controle glicêmico, até mesmo tratamento com laser, injeções intraoculares, colírios e/ou cirurgia, dependendo do estágio da doença. A doença pode não ter sintomas nos estágios iniciais e o prognóstico, quando diagnosticada precocemente, é bem melhor do que quando feito tardiamente.
É importante que pacientes diabéticos consultem um oftalmologista regularmente, mesmo na ausência de sintomas visuais, para, dessa forma, evitar ou minimizar complicações/consequências da retinopatia diabética, tais como hemorragia vítrea, descolamento de retina, glaucoma neovascular, entre outras, preservando assim, a saúde da sua visão.
Por: Dra. Luiza Toscano
Matéria publicada na Revista Saúde João Pessoa
Fonte: http://rsaude.com.br/joao-pessoa